Sobre o projeto

Grupo interdisciplinar focado em IA para diagnósticos em saúde bucal

SOBRE O GRUPO DE TRABALHO

GIGASISTÊMICA

O grupo Gigasistêmica surgiu de projeto financiado pela FAPDF e liderado por pesquisadores da Universidade de Brasília. Reúne profissionais de engenharia, computação e saúde com foco no desenvolvimento de sistemas de inteligência artificial para identificação automática de doenças sistêmicas em exames de imagem odontológicos. A iniciativa conta com a participação de diferentes departamentos da UnB e colaboração de órgãos externos, como o Ministério da Saúde, criando um ambiente propício à inovação em saúde digital.

Objetivo

O objetivo principal do projeto é desenvolver sistemas de inteligência artificial capazes de identificar doenças sistêmicas em exames de imagem odontológicos.

Essas soluções devem auxiliar profissionais de saúde na obtenção de diagnósticos rápidos e precisos, fomentando a inovação em saúde digital na Universidade de Brasília.

Equipe

A equipe do projeto reúne pesquisadores da Universidade de Brasília de diversas áreas, bem como colaboradores externos dedicados à inovação em saúde digital.

Equipe do projeto

Instituições Envolvidas

Professores e Pesquisadores: A equipe conta com professores de diferentes unidades da Universidade de Brasília. O projeto envolve os departamentos de Engenharia Elétrica (ENE), Ciência da Computação (CIC) e Odontologia, com apoio dos diretores das faculdades de Tecnologia (FT), Ciências da Saúde (FS) e do Instituto de Ciências Exatas (IE).

Alunos e Bolsistas: O grupo de trabalho engaja ativamente estudantes de graduação e pós-graduação. Os bolsistas criam resultados preliminares que são apresentados em eventos e se tornam produtos dos casos de uso.

Especialistas da Área da Saúde: Para a construção dos bancos de dados, o grupo de trabalho conta com a colaboração de pesquisadores da área de saúde e da computação, como dentistas e radiologistas, para anotar e classificar as imagens radiográficas e de ressonância.

Oportunidades de Colaboração

DETECÇÃO DE DOENÇAS EM RADIOGRAFIAS

  • Criação de bases de dados com imagens anotadas com posição e definição de possíveis doenças sistêmicas, como cânceres, osteoporose, vasculares e cardiovasculares
  • Treinamento de IAs para identificar a possibilidade de neoplasias malignas em imagens médicas
  • Auxílio para detecção de cânceres em imagens radiográficas
  • Criação de rede colaborativa para estudo e profissionalização de interessados nas áreas da saúde e da computação

CRIAÇÃO DE SISTEMAS DE IA NATIVOS PARA HOSPITAIS

  • Desenvolvimento de plataforma de testbeds habilitados nativamente para processar soluções de IA
  • Hospitais podem colaborar em rede para criar bases colaborativas de dados
  • Exploração de tecnologias em simbiose entre hospitais priorizando reuso de modelos de IA e divulgação de resultados

MONITORAMENTO REMOTO E EM TEMPO REAL

  • A combinação de dispositivos de IoT, como sensores vestíveis (wearables), com a IA permite o monitoramento contínuo e remoto de pacientes
  • Isso é particularmente útil para o gerenciamento de doenças crônicas como diabetes e demência
  • Os algoritmos de IA podem analisar os dados para detectar anomalias e alertar os profissionais de saúde sobre possíveis problemas, permitindo intervenções mais rápidas

SAÚDE 5.0: MEDICINA PERSONALIZADA E DE PRECISÃO

  • A IA está possibilitando o desenvolvimento de tratamentos mais personalizados
  • Ao analisar dados genéticos, de estilo de vida e clínicos de um indivíduo, os algoritmos de IA podem ajudar a prever a resposta aos diferentes tratamentos, permitindo que os médicos selecionem a abordagem mais eficaz
  • A Saúde 5.0, impulsionada pela AIoT, visa fornecer medicina personalizada e atendimento emotivo

APRENDIZAGEM FEDERADA E DE ENXAME

  • Para lidar com as preocupações de privacidade dos dados do paciente, a aprendizagem federada e a aprendizagem de enxame estão emergindo como tendências importantes
  • Essas abordagens permitem treinar modelos de IA em dados descentralizados, sem a necessidade de centralizar as informações confidenciais dos pacientes, garantindo a privacidade e a segurança dos dados

GÊMEOS DIGITAIS (DIGITAL TWINS)

  • A criação de “gêmeos digitais” de pacientes, que são representações virtuais que simulam o estado de saúde de um indivíduo em tempo real, é uma tendência emergente
  • Esses modelos podem ser usados para prever a progressão de doenças, testar a eficácia de tratamentos e planejar intervenções cirúrgicas de forma personalizada

Como se envolver

Caso tenha interesse em mais informações ou em participar do projeto, entre em contato conosco.

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